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'Causos' do Instituto CFTV

 

Por Eng. Claudio de Almeida

 

Esta é uma sessão para descontrair, para rir um pouco...

 

Todo mundo tem uma história engraçada para contar, que aconteceu em alguma obra.

 

E todos também já ouviram falar nos famosos 'causos' que os caipiras contam, sobre o tamanho do peixe que pescaram, assombração, etc.

 

Resolvi dar esse nome a esta seção pois vou contar aqui casos engraçados que aconteceram comigo, que presenciei, ou que me contaram.

 

E posso garantir que, diferentemente dos 'causos' do caipira, são todos reais.

 

Porém,  para preservar a identidade dos protagonistas, preferi usar nomes fictícios.

 

Se você tem algum caso engraçado e interessante, que valha a pena ser compartilhado, me envie que, se for publicado, seu nome e empresa aparecerão nos créditos.

 

 

Coitado do cabo!

 

Não saber calcular corretamente a bitola adequada do cabeamento de alimentação é um dos erros mais comuns cometidos pelos instaladores - até criei um artigo para explicar detalhadamente como fazer esse cálculo  -, mas este aqui extrapolou...

 

Na época, eu trabalhava como gerente de produto em um fabricante de câmeras e uma das minhas funções era prestar suporte de pré e pós-venda aos nossos clientes.

 

E os técnicos dos integradores, quando encontravam dificuldades na instalação, sempre punham a culpa nas câmeras que vendíamos. A culpa nunca era deles ou da instalação que faziam...

 

Em uma dessas vezes, acompanhei o responsável pela obra até uma indústria alimentícia, onde tinham instalado 16 câmeras com IR, que estavam apresentando ruído na imagem e não funcionavam à noite.

 

Desconfiado do cabeamento de alimentação, que eles juraram por telefone que estava perfeito, foi a primeira coisa que chequei.

 

Vi que a maioria das câmeras estava a cerca de 300 m da sala de segurança e estavam sendo alimentadas separadamente, cada uma por um cabo paralelo  que saia diretamente da fonte, que era centralizada e estava instalada próxima ao DVR, como sempre recomendo.

 

Até aí tudo bem. Mas o problema é que o cabo paralelo era um daqueles utilizados em abajur, que devia ser de no máximo 2 x 0,25 mm2, que certamente não era suficiente para alimentar uma câmera IR com 35 m de alcance, que consumia 500 mA com os IR ligados.

 

Isso já explicava a interferência na imagem e o porquê das câmeras não funcionarem à noite.

 

Sugeri então que trocassem toda a fiação por uma bitola maior, o que deveria resolver os 2 problemas.

 

Para finalizar, perguntei sobre a fonte de alimentação, também fornecida por nós, para saber se ela tinha sido dimensionada na capacidade correta.

 

O responsável pela obra me levou até a sala de segurança para me mostrar a fonte, de 10 A, capacidade suficiente para a aplicação.

 

Porém, não acreditei quando vi como eles tinham conectado os cabos de alimentação na fonte.

 

O técnico que fez a instalação, quando percebeu que seria difícil ligar 16 fios em cada borne de saída de alimentação da fonte, teve uma ideia "brilhante":

 

Ligou apenas um dos pares de alimentação nos bornes positivo e negativo da fonte e, a cerca de um metro de distância, decapou os pares desse cabo e pendurou todos os outros quinze nele, mais ou menos assim:

 

 

Resultado: Tínhamos um metro de cabo 2 x 0,25 mm2 que estava conduzindo a corrente de 16 câmeras IR, cada uma consumindo cerca de 500 mA, ou seja, o coitado do cabo, tão fininho, estava suportando uma corrente de 8 A!

 

Esse metro de cabo estava tão quente que não dava para por a mão nele! A capa estava mole, meio derretida...

 

Por isso eu sempre insisto na importância de se ter um bom projeto para orientar quem está fazendo a instalação.

 

Neste caso, como não tinha um projeto para seguir, o técnico usou sua "criatividade", fazendo aquilo que achou ser o mais fácil,  o que desse menos trabalho.

 

Mas a culpa não é do técnico, pois ele não foi orientado corretamente, não tinha um projeto a seguir.

 

Esse problema, certamente causado pela falta de projeto, já estava se arrastando há semanas.

 

O prejuízo que isso causou para a empresa em custos de deslocamento (a empresa ficava em São Paulo e o cliente, no interior), sem mencionar o prejuízo para sua imagem com o cliente, saiu muito mais caro do que se ela tivesse investido em fazer um projeto .

 

Infelizmente, a maioria das empresas não dá a devida importância para o projeto, dizem que não têm tempo para isso, pois têm um prazo para cumprir.

 

Então saem instalando de qualquer jeito, forçando seu pessoal a usar a imaginação, por falta de instruções a seguir.

 

E isso sempre resulta em algo parecido com o que relatei acima: Têm tanta pressa em entregar a obra no prazo, mas sempre acabam se atrasando com problemas na entrega, causados pela falta de projeto.

 

 

Veja outros 'causos' aqui

Set/2018

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